31 de ago. de 2009

Câmeras indiscretas

PROMOÇÃO

Publicamos nos Mistérios da Cidade notinha sobre uma malvada promoção do Shopping Metrô Tatuapé, em que casais de namorados foram confinados em apertados Ford Ka. Se agüentarem, podem permanecer até dezesseis dias dentro dos automóveis -- e a dupla que ficar mais tempo leva o carro para casa.

Ficou curioso para vê-los enfrentando o tédio e lutando contra a claustrofobia? Clique aqui.

Sábado, 14 de junho de 2008

30 de ago. de 2009

Igrejinha quatrocentona

HISTÓRIA

Após dois anos de restauração, um exemplo de arquitetura colonial paulistana está prestes a ficar tinindo. A reportagem completa sobre as obras da igrejinha do bairro de São Miguel Paulista, erguida por padres jesuítas em 1622, está em Veja São Paulo deste sábado. Quem se interessar mais pelo assunto, pode se aprofundar baixando a revista Capela de São Miguel — o download pode demorar um pouquinho, mas vale a pena.


Sexta-feira, 6 de junho de 2008

29 de ago. de 2009

Já brincou de tabuleiro gigante?

MEIO AMBIENTE

Dados e cartas enormes. Três megatabuleiros onde os pinos são as pessoas. Desde ontem, quem passa pela marquise do Parque do Ibirapuera pode brincar de banco imobiliário gigante. Rola ali, até domingo, o pré-lançamento da edição sustentável do clássico jogo. Nela, em vez de bairros e ruas importantes, as casas do tabuleiro são reservas naturais como Pantanal, Rio São Francisco, Chapada dos Veadeiros, Serra da Mantiqueira e locais de produção de cana-de-açúcar como Ribeirão Preto.

Sexta-feira, 6 de junho de 2008

28 de ago. de 2009

SP recebe de volta prédio dos anos 20 reformado

URBANISMO
Em fase pós-Cidade Limpa, Faap restaura Edifício Casa das Arcadas

Quando entrou em vigor, no início de 2007, a Lei Cidade Limpa escancarou as cicatrizes paulistanas. No centro velho de São Paulo, de forma especial, a mudança foi brusca e inesperada. Como sujeira varrida para debaixo do tapete, deterioração e pichações apareceram nas fachadas dos imóveis, com a retirada das placas publicitárias e letreiros. Esse contexto fez com que a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) decidisse restaurar um dos seis imóveis que tem na região central: o histórico Edifício Casa das Arcadas, na esquina das Ruas Quintino Bocaiuva e Benjamin Constant, cuja reinauguração acontece hoje.

"Como somos uma instituição ligada à cultura e às artes e temos curso de Arquitetura e Urbanismo, procuramos conduzir a intervenção para deixar de exemplo aos proprietários de outros imóveis", diz Silvio Passarelli, diretor da Faculdade de Artes Plásticas da Faap. "Tudo foi feito com muito carinho." A obra de restauração da fachada do edifício levou cerca de um ano e meio. O valor investido não foi divulgado.

Erguido nos anos 20 pela empresa Siciliano & Silva Escritório Técnico de Construções, o Casa das Arcadas tem estilo neoclássico. A origem do nome do edifício tem dupla explicação: seria decorrência dos arcos que formam a ornamentação da fachada externa, nos dois primeiros pisos, e alusão à formação, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, conhecida como Arcadas, dos advogados que mantinham escritórios no local.

De vocação comercial, o endereço abriga hoje cerca de 80 estabelecimentos em seus sete pavimentos e térreo - entre consultórios médicos, escritórios e lojas, como a antiga sapataria Fidalga, inaugurada na década de 30. Com a restrição a cartazes publicitários e letreiros na fachada, restaram as estruturas metálicas e os displays estranhos ao desenho original. "Tivemos uma preocupação em resgatar ao máximo possível o estilo histórico", ressalta Passarelli. "O interior já vinha sendo bem conservado pelos inquilinos e administradores."

RESTAURAÇÃO
De acordo com a Faap, a fachada do Casa das Arcadas sofreu tanto com a deterioração do tempo quanto com as intervenções realizadas pelo comércio. Todas as descaracterizações do prédio - como revestimentos de azulejos, displays de ferro e vidro, suportes de anúncios, bandeiras de chapa metálica e lambris de alumínio - foram removidas ao longo da reforma. A fachada também passou por uma profunda limpeza.

Um projeto de iluminação exterior deu o toque final. Foram instaladas 47 arandelas com lâmpadas de vapor metálico e 36 projetores com lâmpadas fluorescentes, que devem realçar os arcos, colunas, capitéis e mísulas da construção.

MURAL
Há cerca de três meses, a Faap iniciou o processo de restauração do mural Brasil, feito em 1983 - em parceira com 26 então alunos da instituição - pelo artista inglês Walter Kershaw. A obra fica no muro que circunda a sede administrativa da instituição, entre as Ruas Armando Álvares Penteado e Avaré, no bairro de Higienópolis. O trabalho deve ficar pronto até o fim do ano. "É um processo lento", comenta a diretora do Museu de Arte Brasileira da Faap, Maria Izabel Branco Ribeiro, que acompanha o processo. "Apesar da degradação natural, as condições da obra permanecem boas."

Kershaw esteve no País para promover a exposição itinerante Painting the Town. Noventa murais - nove deles, de autoria do inglês - foram exibidos no Museu de Arte de São Paulo (Masp). O painel no muro da Faap foi pintado como atração da mostra. "Gostaria que Kershaw viesse (para a reinauguração), mas ainda não amadurecemos bem a ideia", conta a diretora. "Mandamos uma carta a ele, que ficou muito feliz ao saber que o mural ainda existe."


Quarta-feira, 1 de julho de 2009

27 de ago. de 2009

Domingo de corrida e caminhada

EVENTO

Para marcar o início da Semana do Meio Ambiente, amanhã vai ter caminhada e corrida no Parque Ecológico do Tietê, na Zona Leste. São esperados 3 400 participantes.


Sábado, 31 de maio de 2008

26 de ago. de 2009

Respira, São Paulo!

MEIO AMBIENTE

O ponto alto do evento Viva a Mata, no Parque do Ibirapuera, será no sábado, às 18h. Sob a marquise, voluntários da Fundação SOS Mata Atlântica e de outras organizações vão participar do ato "Respira, Brasil", pela melhoria da qualidade do ar nas cidades, diminuição do teor de enxofre no óleo diesel, limpeza das águas e manutenção dos recursos naturais.


Quinta-feira, 29 de maio de 2008

25 de ago. de 2009

Filosofia na ESPM

CULTURA

Amanhã, às 14h, o filósofo e político italiano Gianni Vattimo fará uma palestra na ESPM, na Vila Mariana. O intelectual destaca-se ao debater temas ligados à pós-modernidade. Especialista em hermenêutica e defensor do pensamento pós-nietzscheano e pós-estruturalista, Vattimo leciona filosofia na Universidade de Turim.

A palestra, chamada Para onde? História, Práxis, Emancipação, será gratuita. Para participar, é preciso se inscrever pelo e-mail centralinfo@espm.br ou pelo telefone 5085-4600.


Quarta-feira, 28 de maio de 2008

24 de ago. de 2009

Vai à Virada Cultural?

EVENTO

E aí, já decidiu onde vai passar acordado o próximo fim de semana? Confira a programação completa no site da Virada Cultural. E, para não se perder por aí, veja o mapa virtual em 3D que eles prepararam. Bem legal.


Quinta-feira, 24 de abril de 2008

23 de ago. de 2009

Amanhã tem bicicletada

EVENTO

Um evento bacana, já que sofremos tanto com trânsito e poluição.


Quinta-feira, 24 de abril de 2008

22 de ago. de 2009

Brinquedos para todos os gostos

EVENTO

De terça (22) a sexta (25), o Expo Center Norte sedia a Abrin, principal feira de brinquedos do Brasil. Serão 200 empresas expondo cerca de 800 lançamentos que prometem fazer a alegria da criançada nos próximos meses. Entre os destaques, o retorno dos Comandos em Ação, Playmobil e Forte Apache -- todos em roupagem moderna, claro.


Segunda-feira, 21 de abril de 2008

21 de ago. de 2009

Leitura na favela

EVENTO

Começa amanhã a II Semana Cultural das Bibliotecas de Paraisópolis. Haverá cafés literários, saraus, lançamentos de livros e exposição de fotos na segunda maior favela da cidade. Quatro Ongs que mantêm bibliotecas comunitárias no bairro estão por trás da organização do bacana evento.


Segunda-feira, 21 de abril de 2008

20 de ago. de 2009

Palmeiras x São Paulo: um golaço do policiamento

FUTEBOL

Quem foi ao Palestra Itália assistir à vitória palmeirense por 2 a 0 sobre o São Paulo não teve problemas com segurança. Um forte esquema montado pela Polícia Militar -- que deslocou para os arredores do estádio cerca de 2 000 homens -- garantiu tranqüilidade aos torcedores de ambos os times.

Houve cuidado do início ao fim. Na esquina entre as ruas Teixeira E. Souza e Padre Antônio Tomás, uma barreira policial impedia o contato entre as torcidas rivais que chegavam ao estádio. Ao fim da partida, sacramentada a vitória alviverde -- e a desclassificação tricolor --, os são-paulinos tiveram de aguardar os efusivos palmeirenses saírem para, só então, terem seu portão liberado.


Domingo, 20 de abril de 2008

19 de ago. de 2009

Dia do Índio, semana indigenista

EVENTO

A VI Semana Orlando Villas-Boas vai ser pra lá de especial. Logo em sua abertura, amanhã (19), na Casa das Rosas (Avenida Paulista, 37, telefone 3285-6986), será criado o Instituto Villas-Boas, dedicado à causa indigenista.


Sexta-feira, 18 de abril de 2008

18 de ago. de 2009

O padroeiro da PM

RELIGIÃO

Amanhã é dia de festa religiosa na Polícia Militar. A hagiografia conta que no longínquo 19 de abril de 303, o comandante da XII Legião Romana foi flagelado e, em seguida, decapitado com um golpe de espada. Expedito tornou-se santo padroeiro dos militares.

A capelania da Polícia Militar divulgou a programação de amanhã, na Capela Militar de Santo Expedito (Rua Jorge Miranda, 264, Luz). Da meia-noite às 6h, haverá uma vigília. Durante todo o dia (até às 20h), missas de hora em hora. E, às 17h, haverá uma procissão pelas ruas da região.


Sexta-feira, 18 de abril de 2008

17 de ago. de 2009

Xô, fumaça preta!

POLUIÇÃO

Quatro unidades móveis da Cetesb começaram hoje a circular por garagens de frotas e terminais de carga da cidade, medindo a quantidade de fumaça preta que sai dos escapamentos de ônibus e caminhões movidos a diesel -- estima-se que haja 460 000 deles pelas ruas da capital.

O projeto, chamado de "Respira, São Paulo", deve durar seis meses. Infelizmente não haverá penalidade alguma para os proprietários de veículos que estiverem poluindo exageradamente a atmosfera. O objetivo é apenas conscientizar.


Quinta-feira, 17 de abril de 2008

16 de ago. de 2009

Em memória de Monteiro Lobato

BIBLIOTECA

Nascido em Taubaté, o escritor José Bento Monteiro Lobato (1882-1948) passou boa parte da vida na capital paulista. Entre idas e vindas, morou em onze endereços paulistanos — cinco deles no bairro da Aclimação. Além de ser considerado o maior escritor infanto-juvenil brasileiro, Lobato também trabalhou como editor de livros. Não é à toa que a mais antiga biblioteca infantil em funcionamento no país leva seu nome. Fica na Vila Buarque. Entre os dias 14 e 18, o espaço será palco de treze eventos grátis em homenagem ao patrono. Confira.


Sexta-feira, 4 de abril de 2008

15 de ago. de 2009

Uma noite com os caça-ratos do metrô

AMBIENTE
Operação de limpeza se repete diariamente nas estações paulistanas

Todas as 55 estações do metrô paulistano estão fechadas entre 1h e 4h40. Engana-se, entretanto, quem pensa que o silêncio reina absoluto nos túneis, plataformas de embarque e áreas operacionais. Na madrugada, o corre-corre dos cerca de 2,3 milhões de passageiros por dia dá lugar a uma multidão de funcionários: equipes de limpeza, operários de manutenção e os caçadores de ratos, baratas, cupins, aranhas e escorpiões. São esses últimos que a reportagem do Estado acompanhou por uma madrugada.

O esquadrão antipragas tem um mapa próprio do metrô. Seus 32 integrantes dividem os 30 milhões de m² ocupados pelas estações e pelo entorno - um raio de 50 metros - em 76 trechos. Em média, quatro trechos são percorridos por noite. "É um trabalho constante", define o supervisor da área, Eduardo Moraes de Souza. É a essa constância, aliás, que a companhia atribui o baixo número de animais recolhidos. São apenas seis carcaças de ratos encontradas por mês - encaminhadas a um incinerador. Acredita-se, entretanto, que muitos não são encontrados porque morrem envenenados nas tocas.

"Vivo é difícil achar mesmo. Mas morto até que a gente encontra às vezes", afirma Benedito Bueno, que há três anos integra a equipe. Quando a reportagem acompanhou o trabalho, realizado na Estação da Sé, nenhum animal foi encontrado - nem vivo nem morto. Para a decepção de repórter e fotógrafo.

Há mais de 30 anos, o método de extermínio dos bichos indesejados do metrô é coordenado pelo médico veterinário e higienista ambiental Angelo Boggio. "Um animal precisa de três condições básicas para sobreviver: água, alimento e abrigo", resume. "O segredo é eliminar um ou mais itens desse tripé."

As armas desse combate são ratoeiras adesivas, inseticidas líquidos - no ano passado, foram aplicados 5,6 mil litros -, gel tóxico - 1,8 mil peças por ano - e sachês com iscas de veneno - 240 mil por ano. "Usamos três fórmulas diferentes, alternadas, para que a praga não crie imunidade", explica Souza.

O combate às pragas não é apenas uma questão de saúde pública ou de higiene. Se não forem tomados cuidados, esses indesejados animais tornam-se um problema operacional. "Os ratos podem roer os cabos de eletricidade e, consequentemente, causar danos operacionais", exemplifica o supervisor. "Já as baratas são condutoras de energia elétrica. Podem causar um curto-circuito."

De acordo com o esquadrão antipragas, estações abertas, que ficam no nível da rua, em geral são mais vulneráveis aos bichos. O acesso é facilitado e o ambiente, menos inóspito. "Na Estação Tatuapé, por exemplo, é mais comum encontrarmos iscas roídas", diz Souza. Baratas e ratos aparecem em proporções iguais nas 55 estações paulistanas. Alguns animais, entretanto, predominam em regiões peculiares. É o caso dos escorpiões, vistos mais vezes nas Estações Tucuruvi e Patriarca.

OPERAÇÃO
Nos trechos escolhidos a cada noite, a operação se divide em duas frentes: há o trabalho no entorno, uma área de cerca de 50 metros de diâmetro ao redor da estação; e a ronda na estação, nos trilhos - que são desenergizados, sempre à 1h - e nas áreas operacionais.

Do lado externo, os funcionários realizam a aplicação de inseticida líquido e colocam, nos bueiros, sachês com iscas de veneno para os ratos. "É um bichinho que perturba, né?", diz Idelmir Costa Silva, para justificar o ofício de matador de ratos. Divididos em grupos de dois ou três integrantes, os funcionários têm à mão um kit com lanterna, balde, óculos de proteção, máscara, bomba - para esguichar veneno - e um bom estoque de sachês. Vestem capacetes e luvas.

Mas é dentro da estação que a operação é mais interessante e instrumentos como a lanterna são mais úteis. Pelos trilhos, sachês são depositados a cada 40 metros. E o trabalho não termina aí. Há uma segunda etapa, em que o serviço é feito nas galerias - que ficam embaixo das plataformas de embarque e servem como estrutura aos trilhos. São apertadas, escuras, de difícil acesso - em algumas estações, é preciso descer por uma escada tipo marinheiro - e cheias de cabos de energia elétrica. Algumas são tão estreitas que obrigam o funcionário a andar se arrastando.

"A pior é a da Consolação", conta Jeferson Passos de Brito. "Lá você entra branco e sai preto." Ao lado, o colega Marcelo Nascimento da Silva apenas balança a cabeça, concordando. Na Estação São Bento há um vão que fica a 40 metros de profundidade. Para acessá-lo, a equipe precisa passar por túneis de 1,5 metro de diâmetro.

Os 117 trens do metrô também são desinsetizados. Painéis elétricos, cabine do operador, base de bancos e bolsas de portas recebem os produtos a cada três meses.


Segunda-feira, 29 de junho de 2009

14 de ago. de 2009

Em busca dos livros perdidos

LIVRO

Não se trata de uma idéia nova — o site BookCrossing é um bom exemplo —, mas a editora Matrix pretende espalhar 100 livros pelas ruas da cidade na próxima quinta (3). Serão vinte títulos diferentes, entre eles O Livro Branco do Humor, do genial Millôr Fernandes. Os exemplares estarão em pontos de ônibus, bancos de praças, trens do metrô e mesas de restaurantes.


Segunda-feira, 31 de março de 2008

13 de ago. de 2009

Trânsito: onde estão as alternativas?

TRÂNSITO

A Secretaria Municipal de Transportes anunciou há pouco um pacote de medidas emergenciais para tentar reduzir os caóticos congestionamentos paulistanos. Até aí tudo bem. Ótimo que eles não estão parados e, enfim, tomam alguma providência -- já que, de estático, já basta o trânsito.

Entre as medidas, uma me chamou particularmente a atenção: a criação de 175 rotas alternativas nos locais de fluxo mais pesado. Logo imaginei plaquinhas novas, ensinando os caminhos diferentes aos motoristas, e uma intensa campanha de divulgação dos itinerários.

Nada disso. O assessor de imprensa da secretaria disse que conta com a ajuda da imprensa para popularizar as rotas "plano B". Mas isso já não é o que a mídia vem fazendo, especialmente as rádios, que tão bem cobrem o trânsito paulistano?


Quarta-feira, 19 de março de 2008

12 de ago. de 2009

A Saint Patrick, um brinde!

BAR

Como bom descendente de irlandeses (ok, isto é mentira) e fiel devoto de Saint Patrick (na verdade, devoto da santa cerveja mesmo) coloquei uma bela camiseta verde (palmeirense: goleamos o São Paulo, uhu!) e fui celebrar o 17 de março.

Minha cômoda idéia original era saborear umas Guinness no Drake's Bar, um pub bacaninha que fica a poucas quadras de casa, aqui em Pinheiros. Chegando lá, percebi que o local estava totalmente miado -- havia mesas vazias, não rolava nenhum sonzinho e, enfim, eu queria coisa mais agitada para comemorar a data.

Tomei um ônibus e, em dez minutos, estava no Finnegan's Pub, pelo qual nutro especial afeição (salve, James Joyce, ídolo-mor). Ali sim, o movimento era digno da solenidade. Ok, grande até demais. Precisei ficar exatamente 1h15 na fila até conseguir pagar 25 reais por um lugar ao solo (dos vários instrumentos de sopro que rolavam lá dentro). Uns quatro chopes verdes depois (3,30 reais cada), concluo que valeu a pena.

Agora é esperar os três meses que nos separam do Bloom's Day.


Terça-feira, 18 de março de 2008

11 de ago. de 2009

Um reencontro que vale por cinqüenta anos

MEMÓRIA PAULISTANA

Há um mês, publicamos em Memória Paulistana a história da Casa Paiva, loja de roupas de cama, mesa e banho que funcionou no centro da cidade nos anos 40 e 50. Uma das funcionárias que lá trabalhou, Carmen Ferrari, contou-me como era o dia-a-dia da loja e foi identificada na foto antiga que apareceu na coluna.

Duas semanas depois, a filha de Norma Ribeiro Negrão, uma ex-colega de Carmen, nos escreveu. Fizemos a ponte entre as duas velhas amigas. Atualmente Carmen vive em Campinas. Norma, em Valinhos. Desde que deixaram de trabalhar juntas, elas nunca mais tinham se visto.

O reencontro aconteceu domingo passado, às 15h, em uma confeitaria do Shopping Dom Pedro, em Campinas. "Deu para fazermos muitas fofocas", conta Carmen. Papearam durante mais de três horas.

E vão se ver novamente? "Sim. Já combinamos que da próxima vez será um chá da tarde em casa e outro na casa dela", diz.


Sábado, 15 de março de 2008

10 de ago. de 2009

Lembrança da Festa da Ginástica

MEMÓRIA PAULISTANA

Publicamos uma nota em Memória Paulistana sobre a Festa da Ginástica, um evento tradicional do Colégio Salesiano Santa Teresinha, em Santana, nos anos 60.

O mais legal foi o e-mail que recebemos de um leitor. Veja o que Francisco Antonio Bianco Neto nos escreveu:

"Eu mesmo estou na foto, participando do evento. O colégio, hoje modernizado, ainda engatinhava e tinha apenas um prédio e uma quadra esportiva. O resto era um grande espaço aberto, apenas parcialmente gramado, como aparece na fotografia. Como as demonstrações de ginástica eram feitas obrigatoriamente com roupa branca, dá para imaginar como os estudantes saiam do evento quando chovia e aquilo virava uma lama... De qualquer forma, foi muito bom viajar no tempo e me lembrar do velho colégio, professores e colegas. Obrigado, Veja São Paulo."


Sexta-feira, 14 de março de 2008

9 de ago. de 2009

Verde na Paulista

CIDADE

Ontem reclamei da retirada das pedras portuguesas da Paulista. Hoje vou falar da expectativa positiva do novo projeto paisagístico da avenida.

De acordo com a Secretaria das Subprefeituras, ainda neste mês começam a ser plantadas ali as 230 árvores pau-ferro. E os canteiros centrais serão coloridos por azaléias -- desde 1987, reconhecidas por lei como flores-símbolo da cidade.

É. Acho que a Paulista vai ficar ainda mais bonita.


Terça-feira, 11 de março de 2008

8 de ago. de 2009

Saudades das pedras portuguesas

CIDADE

As mulheres de salto alto que me desculpem, mas sentirei muitas saudades das velhas calçadas da Paulista. Ontem, quando passei por ali e vi que as obras estão já bem adiantadas, senti que a avenida mais importante da cidade -- do país, aliás -- está perdendo parte de seu charme.

Espero que as pedras portuguesas sirvam para alguma coisa bela.

Segunda-feira, 10 de março de 2008

7 de ago. de 2009

Quando os táxis atrapalham

TRÂNSITO

Fabio Brisolla, Camila Antunes e eu fizemos uma reportagem na qual ouvimos vinte especialistas de trânsito em busca de boas idéias para aliviar a caótica situação das ruas paulistanas. Um ponto abordado por alguns deles foi a importância dos corredores de ônibus. Permitir que táxis circulem por esses espaços desvia totalmente a sua função principal, que é agilizar o transporte público. Duvida? Então veja:




Sábado, 8 de março de 2008

6 de ago. de 2009

Zizou vem aí!

Um dos maiores jogadores dos últimos tempos -- e carrasco do Brasil nas copas de 98 e 2006 -- o francês Zinedine Zidane disputará um jogo beneficente em São Paulo no dia 16. A pelada será no Clube Paineiras e terá a presença de outros "velhinhos ilustres" como Aldair, Müller, Márcio Santos, Paulo Sérgio, Mauro Silva, Ronaldão e Silas.

Quer assistir? Os ingressos podem ser trocados a partir de amanhã na loja da Adidas da Rua Oscar Freire. Dois quilos de alimento dão direito a uma entrada. O que for arrecadado será doado para a comunidade da favela de Heliópolis.


Sexta-feira, 7 de março de 2008

5 de ago. de 2009

Sobre e-mails bizarros

MISTÉRIOS DA CIDADE

Assim como meu amigo Alvaro Leme, solerte editor de Terraço Paulistano, eu também recebo e-mails divulgando eventos e assuntos que não têm nada a ver com a minha coluna. Paciência. É um osso que nós, jornalistas, temos de roer: a leitura de releases inúteis mandados por assessorias de imprensa desfocadas.

Agorinha mesmo acaba de chegar à minha caixa de entrada uma mensagem com o título "Ação conjunta entre atores públicos e privados é essencial para o crescimento agrícola e a redução da pobreza rural" (praticamente tema de uma dissertação de mestrado, né?).

Outras pérolas do dia:

* "Transamérica Pop recebe ex-menudo Roy Rosello"

* "Festa de Lançamento do clip Monde Absent - banda 7cities"

* "Redução de custos, economia de materiais e revestimentos na construção"

* "Petrobras cria grupo de trabalho para implantação da subsidiária de biocombustíveis"


Quinta-feira, 6 de março de 2008

4 de ago. de 2009

E o menestrel pode fazer um show grátis...

SHOW

Fã que é fã já pagou de 250 a 900 reais para ver Bob Dylan no Via Funchal. Mas o senador Eduardo Suplicy, que entoa o hit Blowin’ in the Wind em tudo que é canto, está tentando um show de graça do menestrel, bancado pela prefeitura - leio na Folha Online.

Será que vai rolar?


Terça-feira, 4 de março de 2008

3 de ago. de 2009

Cinco maloqueiros no busão

FUTEBOL

Voltava de um brunch na Bella Paulista e quando entro no ônibus sou obrigado a aturar um grupo de cinco sujeitos que, pelas cantorias, se autoproclamava "um bando de louco, louco por ti Corinthians".

Nada contra torcer, adoro futebol. O problema, como sempre, são os limites - aquela linha tênue que, quando ultrapassada, prejudica a convivência humana, gera desgastes, brigas e conflitos sociais em geral. Durante todo o trajeto da Avenida Paulista até minha casa, eu e todos os outros passageiros tivemos de ouvir um sem-número de gritos de guerra alvinegros, provocações aos palmeirenses, ofensas de baixo calão, etc. Não bastasse, os cinco ainda batiam as mãos, com força, nos vidros do veículo, para dar ritmo à cantoria. Um vandalismo.

Fiquei pensando na situação do motorista e do cobrador, que não podiam intervir sob o risco de apanharem ali mesmo. Depois me lembrei que de todos os cantos da cidade sai gente assim rumo aos estádios, e por isso vira e mexe ainda ocorrem lamentáveis brigas entre torcidas.

Uma pena que, na maior cidade do país do futebol, uma minoria de torcedores selvagens atrapalhe o espetáculo do esporte mais querido do mundo.


Domingo, 2 de março de 2008

2 de ago. de 2009

O dia em que conheci o Mercadão de Pinheiros

MERCADO MUNICIPAL

Tudo começou com a busca por moyashi. Era ingrediente indispensável para o almoço do dia. Não, não tinha no supermercado da rua de casa.

Fui parar no Mercado de Pinheiros, lugar que sempre pensava em conhecer qualquer hora, mas ia adiando, adiando, adiando. Impressionei-me com o lugar. Positivamente.

A julgar pela localização - tão perto do famigerado Largo da Batata - esperava uma feirinha suja e descuidada. Nada disso. Os corredores internos são espaçosos, limpos e arejados. As banquinhas, arrumadas. Os vendedores, extremamente simpáticos:

- Bom dia, o que vai querer?

- Peraí que vou ver se tem.

- Olha, aqui não trabalhamos com isso. Mas você encontra ali, naquela outra loja. E o gordinho que vai lhe atender é muito gente boa.

- Obrigado, volte sempre.

Parecia uma venda à moda antiga. Ao contrário dos supermercados atuais, ali os atendentes olham nos olhos, sorriem, tratam bem. Sem nunca terem feito nenhuma pós-graduação, sabem que o maior patrimônio de sua empresa é o cliente. Conquistam.

Quanto à variedade de produtos encontrados, lembra muito o famoso Mercadão de São Paulo. Em miniatura, claro. Há frutas e verduras frescas, carnes, queijos, embutidos, cereais e até uma versão de sanduba de mortadela - não, não experimentei, desta vez.

E, sim, achei moyashi. Comprei meio quilo.


Sábado, 1 de março de 2008

1 de ago. de 2009

Balanço: 24 000 quilos na balança

CIDADE

Acaba de pular na minha caixa de entrada um e-mail com o balanço da operação que a prefeitura realizou hoje na Estrada do M'Boi Mirim.

Sabe quanto de lixo foi retirado de lá?

24 toneladas. Isso mesmo: quase quatro elefantes africanos de entulho!


Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2008