2 de ago. de 2009

O dia em que conheci o Mercadão de Pinheiros

MERCADO MUNICIPAL

Tudo começou com a busca por moyashi. Era ingrediente indispensável para o almoço do dia. Não, não tinha no supermercado da rua de casa.

Fui parar no Mercado de Pinheiros, lugar que sempre pensava em conhecer qualquer hora, mas ia adiando, adiando, adiando. Impressionei-me com o lugar. Positivamente.

A julgar pela localização - tão perto do famigerado Largo da Batata - esperava uma feirinha suja e descuidada. Nada disso. Os corredores internos são espaçosos, limpos e arejados. As banquinhas, arrumadas. Os vendedores, extremamente simpáticos:

- Bom dia, o que vai querer?

- Peraí que vou ver se tem.

- Olha, aqui não trabalhamos com isso. Mas você encontra ali, naquela outra loja. E o gordinho que vai lhe atender é muito gente boa.

- Obrigado, volte sempre.

Parecia uma venda à moda antiga. Ao contrário dos supermercados atuais, ali os atendentes olham nos olhos, sorriem, tratam bem. Sem nunca terem feito nenhuma pós-graduação, sabem que o maior patrimônio de sua empresa é o cliente. Conquistam.

Quanto à variedade de produtos encontrados, lembra muito o famoso Mercadão de São Paulo. Em miniatura, claro. Há frutas e verduras frescas, carnes, queijos, embutidos, cereais e até uma versão de sanduba de mortadela - não, não experimentei, desta vez.

E, sim, achei moyashi. Comprei meio quilo.


Sábado, 1 de março de 2008

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